Oscars 2025: Quem vai ganhar, quem pode surpreender e quem deveria levar o prêmio?
No próximo domingo, a maior noite do cinema acontece, e a grande pergunta é: quem levará para casa os prêmios mais cobiçados? Em um dos anos mais imprevisíveis da história recente do Oscar, qual filme sairá vitorioso como Melhor Filme?
Fazer previsões para o Oscar deste ano não é tarefa fácil.
Ao contrário de anos anteriores – como 2024, quando “Oppenheimer” dominou a premiação – a 97ª edição do Oscar não tem favoritos absolutos.
Os principais concorrentes oscilaram, escândalos nas redes sociais e turbulências políticas mudaram o panorama, e, embora a seleção de indicados seja forte, esta é sem dúvida uma das temporadas de premiações mais imprevisíveis dos últimos anos.
Ainda assim, essa incerteza torna a competição mais emocionante. Melhor ter grandes categorias abertas até os últimos momentos do que uma noite previsível com resultados já esperados.
Com isso em mente, chegou a hora de pegar nossa bola de cristal e apresentar nossas previsões. Dividimos as apostas entre “Vai Ganhar” (nossos favoritos), “Pode Ganhar” (possíveis surpresas) e “Deveria Ganhar” (os que gostaríamos de ver vencedores).
Indicados ao Melhor Filme:
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Anora
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The Brutalist
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A Complete Unknown
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Conclave
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Duna: Parte Dois
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Emilia Pérez
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I’m Still Here
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Nickel Boys
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The Substance
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Wicked
Essa é, sem dúvida, a categoria mais disputada da noite – como deveria ser. No ano passado, “Oppenheimer” já era um vencedor pré-anunciado, mas este ano o troféu de Melhor Filme pode ir para qualquer um dos favoritos, tornando a competição mais emocionante.
No início da temporada de premiações, parecia uma disputa entre o musical “Emilia Pérez”, de Jacques Audiard, e “The Brutalist”, um drama de Brady Corbet que oferece uma crítica feroz ao Sonho Americano. Ambos empataram no Globo de Ouro, e “Emilia Pérez” parecia ter uma leve vantagem, especialmente após conquistar 13 indicações ao Oscar e trazer um forte discurso político.
Porém, um escândalo envolvendo postagens nas redes sociais minou as chances de “Emilia Pérez” e abriu o jogo novamente. “The Brutalist” ainda tem uma narrativa digna do Oscar, mas “Conclave”, o suspense sobre o Vaticano, ganhou força na reta final.
Alguns nomes estão praticamente descartados: “Wicked” agrada ao público, mas não empolga o suficiente; “Duna: Parte Dois” é um grande filme, mas não parece ter a força necessária para vencer; e “Nickel Boys”, apesar de excelente, não conseguiu vitórias significativas nas premiações anteriores.
“I’m Still Here” pode surpreender, mas é mais forte na categoria de Melhor Filme Internacional. “The Substance”, um dos nossos favoritos, dificilmente será escolhido, pois a Academia tradicionalmente evita premiar filmes de terror.
Restam então quatro opções principais:
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“A Complete Unknown” – a escolha segura, uma biografia de Bob Dylan;
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“Conclave” – a aposta tradicional e de grande apelo comercial;
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“The Brutalist” – que, apesar da polêmica sobre o uso de IA, manteve suas chances intactas;
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“Anora” – que ganhou força na reta final.
E a nossa aposta final vai para “Anora”.
O filme de Sean Baker, que revisita a história de “Uma Linda Mulher”, acompanha uma trabalhadora do sexo enfrentando oligarcas russos e conquistou os prêmios Critics Choice, PGA e DGA – três grandes termômetros do Oscar. Com uma mistura irresistível de comédia, tensão e drama, “Anora” parece ser o filme com maior consenso entre os votantes.
Se este é realmente um dos anos mais imprevisíveis da história do Oscar, “Anora” tem tudo para triunfar.